Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?
O câncer da próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames:
- Dosagem de PSA: exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico
- Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). O toque é feito com o dedo protegido por luva lubrificada. É rápido e indolor, apesar de alguns homens relatarem incômodo e terem enorme resistência em realizar o exame.
Na maioria dos homens, o nível de PSA costuma permanecer abaixo de 4 ng/ml. Alguns pacientes com nível normal de PSA podem ter um tumor maligno, que pode até ser mais agressivo, por isso esse exame, feito de forma isolada, não pode ser a única forma de diagnóstico.
Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários exames complementares. A biópsia é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula para análise é feita com auxílio da ultrassonografia. Pode haver desconforto e presença de sangue na urina ou no sêmen nos dias seguintes ao procedimento, e há risco de infecção, o que é resolvido com o uso de antibióticos.
Outros exames de imagem também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (para verificar se os ossos foram atingidos).
Fonte: Inca
As informações esclarecidas nessa página, visam informar e não substituir uma consulta médica. Em caso de dúvidas ou para mais informações, procure um médico especialista.
Oncoclínica - Viemos para perto de você e de quem você quer ter por perto!